O superior, o reverendíssimo John Conmee, S. J., acertou seu relógio polido no bolso interno ao descer os degraus do presbitério. Cinco para as três. Dá tempo direitinho de caminhar até o Artane. Como era mesmo o nome daquele rapaz? Dignam, sim. Vere dignum et iustum est. O irmão Swan era a pessoa a se ver. A carta do senhor Cunningham. Sim. Agradá-lo, se possível. Um bom católico pragmático: útil em tempo de missões.
Um marujo perneta, pendulando-se adiante com trancos preguiçosos de suas muletas, rugiu algumas notas. Ele estacou em um tranco defronte ao convento das irmãs de caridade e estendeu um gorro pontudo de esmoler na direção do reverendíssimo John Conmee, S. J. O padre Conmee abençou-o sob o sol pois sua bolsa continha, ele sabia, uma coroa de prata.
O padre Conmee atravessou para a praça Mountjoy. Ele pensou, mas não por muito tempo, em soldados e marujos, cujas pernas foram arrancadas a tiros de bolas de canhões, terminando seus dias em alguma ala de indigentes, e nas palavras do cardeal Wolsey: Se eu tivesse servido meu Deus como servi meu rei ele não me teria abandonado em meus dias de velhice. Ele caminhava pela sombrárvore de folhas que piscavam ensolaradas e em sua direção veio a esposa do senhor David Sheehy, M. P.
– Muito bem, muito bem mesmo, padre. E o senhor, padre?
O padre Conmee estava mesmo maravilhosamente bem. Ele iria até Buxton provavelmente por causa das águas. E seus meninos, estavam se dando bem no Belvedere? De verdade? O padre Conmee ficava mesmo muito feliz em ouvir isto. E o próprio senhor Sheehy? Ainda
Uma cavalgada em trote manso ao longo do cais Pembroke passava, batedores saltando, saltando nas, saltando nas selas. Casacas. Parassóis cremes. (795-6)
Alegres passaram à frente de seus olhos frescos inamistosos, não velozes. Nas selas dos líderes, líderes aos pulos, cavalgavam batedores. (1036-7)
***
Bronze junto a ouro, a cabeça da senhorita Kennedy junto à cabeça da senhorita Douce, surgiram sobre a persiana do hotel Ormond. (962-3)
Sobre a persiana do hotel Ormond, ouro junto a bronze, a cabeça da senhorita Kennedy junto à cabeça da senhorita Douce observou e admirou. (1197-9)
Bronze junto a ouro ouviram cascosferros, açonantes.
Imperthnthn thnthnthn.
Lascas, tirando lascas dedounha pedregosa, lascas.
Horrenda! E ouro mais corou.
Nota rouca um floreio um flautim.
Floreio. Afloram flores no
Cabelouro pinacular.
Uma rosa aos saltos em cetinados seios de cetim, rosa de Castilha.
Trinando, trinando: Idolores. (1-9)
Bronze junto a ouro, a cabeça da senhorita Douce junto à cabeça da senhorita Kennedy, por sobre a persiana do bar Ormond ouviram os cascos do vicerrei passar, soando em aço.
– É ela? perguntou a senhorita Kennedy.
A senhorita Douce disse sim, sentada com sua exc., cinza pérola, eau de Nil.
– Que contraste invulgar, a senhorita Kennedy disse.
Quando plena de entusiamos, a senhorita Douce disse ansiosa:
– Olha só o sujeito com a chaminé.
– Quem? Onde? ouro perguntou mais ansiosa.
– Na segunda carruagem, os lábios úmidos da senhorita Douce disseram, rindo sob o sol. Ele está olhando. Deixa eu ver.
Disparou, bronze, para o canto mais fundo, achatando o rosto contra a janela em um halo de alento apressado.
Seus lábios úmidos em risota:
– Vai quebrar o pescoço.
Ela ria:
– Cruzes! Os homens não são uns idiotas completos?
Com tristeza.
A senhorita Kennedy saltou triste da luz clara, retorcendo um cabelo solto atrás da orelha. Saltando triste, ouro já não mais, torcia retorcia um cabelo. Triste retorcia ao saltar cabelo ouro por trás de curva orelha.
– É eles que se divertem, triste então disse.
Um homem.
Bloomquem passava pelos tubos da Moulang, portando em seu peito as doçuras do pecado, pelas antigüidades da Wine's, na memória portando doces pecaminosas palavras, pela salva surrada e obscura da Carroll's, para Raoul. (64-88)
Sustentando erguida a tampa ele (quem?) olhava para dentro do caixão (caixão?) as cordas (de piano!) triplas e oblíquas. Ele apertou (o mesmo que apertou indulgente a mão dela), abafando com pedal, uma tercina de teclas por sentir a espessura do feltro avançar, ouvir agir martelos em surdina. (291-4)
Olá. Para onde? Comer alguma coisa? Eu também estava justamente. Aqui mesmo. O quê, o Ormond? O melhor custobenefício de Dublin. É mesmo? Salão de jantar. Ficar lá sentado bem quietinho. Ver, não ser visto. Eu acho que vou com você. Venha. Richie abriu caminho. Bloom seguia pasta. Jantar digno de um príncipe. (356-9)
– Meu Deus, vocês lembram? Ben basto Dollard disse, virando-se do teclado castigado. E, meu santinho, eu nem tinha uma roupa de ver Deus.
Eles riram todos os três. Ele não tinha rou. Riu todo o trio. Não tinha roupa de ver Deus. (472-5)
O senhor Dedalus riscou, zuniu, acendeu, baforou uma saborosa baforada depois
– Irlandesa? Eu não sei mesmo. É irlandesa, Simon?
da outra depois com vigor, uma baforada, forte, saborosa, estralejante. (509-11)
Os tenores arrumam mulheres sem nem precisar cantá-las. Aumenta o fluxo. Jogam flores aos pés deles. Quando vamos nos encontrar? Minha cabeça toda. Tine deleitoso. Ele não pode cantar para as cartolas. Sua cabeça toda rroda. Perfume para ele. Que perfume a sua esposa? Eu quero saber. Tim. Pára. Bate. Última olhada sempre no espelho antes de ela abrir a porta. A sala. Lá? Como vai? Eu vou bem. Lá? O quê? Ou? Balas de menta, beijos doces, em sua bolsa. Sim? Mãos buscaram suas opulentas. (686-92)
Richie, admirando, decantava tal voz esplendorosa. Ele lembrava uma noite há muito tempo. Nunca esqueceria aquela noite. Si cantou Foram fama e posição: na casa do Ned Lambert, fora. Pelo amor do bom Jesus que ele nunca tinha ouvido em sua vida inteira uma nota como aquela nunca ouvira então, falsa, melhor nos separarmos tão clara tão Jesus ele nunca ouviu vivendo não mais o amor uma voz límpida não mais pergunte ao Lambert ele pode te dizer também.
Goulding, um rubor batalhando em seu pálido, contou ao senhor Bloom, rosto sobre a noite,
Ele, o senhor Bloom, escutou enquanto ele, Richie Goulding, contava a ele, o senhor Bloom, sobre a noite em que ele, Richie, ouviu a ele, Si Dedalus, cantar Foram fama e posição na casa dele, Ned Lambert. (778-88)
George Lidwell disse-lhe verdadeira e veramente: mas ela não acreditou.
Primeiro cavalheiro disse a Mina que era mesmo. Ela perguntou se era mesmo. E segundo caneco lhe disse o mesmo. Que era mesmo.
A senhorita Douce, senhorita Lydia, não acreditou: a senhorita Kennedy, Mina, não acreditou: George Lidwell, não: nhorita Dou não a: primeir, o primei: cavalhei com canec: creditar, não, não: não acr, orita Kenn: Lidlydiawell: o canec. (815-20)
Um carro de praça, número trezentos e vinte e quatro, conduzido por Barton James residente do número um da avenida Harmony, em Donnybrook, em que sentava-se um passageiro, um jovem cavalheiro, vestido com estilo em um terno azulíndigo de sarja feito por George Robert Mesias, corte e costura, estabelecido no número cinco do cais Eden, e usando um chapéu de palha muito chic, comprado de John Plato, no número um da rua Great Brunswick, chapeleiro. Ãh? É este o tinido que jogava e retinia. Perto dos tubos luzidios de Agendath da loja de porco de Dlugacz trotava uma égua de quartos galantes. (878-85)
Como dito anteriormente ele mastigava destemperadamente os órgãos internos, […] (519-20)
Bloom comia fíg como dito anteriormente. (569)
[…]em nada como a voz das cordas ou palhetas ou comèquechama saltérios [evocando a expressão de Bloom em Lotófagos...] (675-6)
Os sapatos castanhos de dândi de Rojão Boylan rangeram no chão do bar, dito anteriormente. Tinido junto a monumentos de sir John Gray, Horatio maneta Nelson, reverendo padre Theobald Matthew, gingou, conforme dito anteriormente agora mesmo. (761-3)
É este o tinido que jogava e retinia. (883-4)
No roseiral de Gerard da alameda Fetter ele caminha, castanhencanecido. Uma vida é todas. Um corpo. Faça. Mas faça. (907-8)
Assustando entreouvinte engraxate camponês menino engraxate Bloom no corredor do Ormond ouviu urros e rugidos de bravo, gordo estapear de ombros, suas botas engraxadas marchando, engraxadas não pelo menino, o engraxate. Coro generalizado de um gole para arrematar. Bom que eu evitei. (1142-5)
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